quarta-feira, 25 de agosto de 2010

FACILITANDO MENTE E AMBIENTE DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS - DINAMISMO EM SALA DE AULA E TREINAMENTO TEMA 16-

Os origamis correspondentes a este texto continuam no http://mariadobradura.blogspot.com/
na postagem com o nome que segue

FACILITANDO MENTE E AMBIENTE DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS
(De acordo com solicitações segue um trabalho de outros tempos)
Um atleta não entra em campo sem concentração e aquecimento. Em muitas industrias japonesas e mesmo em outras, também há momento de concentração antes do inicio do horário de trabalho.
Nas escolas é necessário muitas vezes um breve, até brevíssimo, momento de concentração e aquecimento para favorecer esquemas de processos neurológicos, intelectuais de pensamento, raciocínio, percepção, observação, incluindo-se rapidez intelectual que estão presentes na aprendizagem.
Com os objetivos de extrapolar e auxiliar pensamentos de aprendizagem escolar e de vida (nada impede que pais reforcem as condições de aprendizagem de seus filhos desta forma) este é um programa adequado aos alunos, para ser desenvolvido pelo, e junto com o professor.
OBJETIVO - favorecer o desenvolvimento integrado de áreas cognitivas e afetivas, com esta última garantindo a fixação e as transposições mentais necessárias.
A criança deve se auto-conhecer, tomando consciência de si ao seu nível, em todos os aspectos e através disso positivamente ampliar o seu EU.
A criança deve saber o quê, para quê, porquê a situação está sendo trabalhada. Sempre explicar TUDO à criança. Com palavras corretas, claras.
Ao professor, cabe explorar ao máximo tais atividades, questionando, ampliando, pensando que a mente humana tem possibilidades muito mais amplas do que costumamos usar e trabalhar.
Não se limitar aos roteiros. Ampliar ou resumir para chegar aos objetivos respeitando as características daquele grupo de crianças.
Ter em mente independência, criatividade e ação como formas principais para os desenvolvimentos intelectuais e afetivos.

ATIVIDADE 1 – FANTASIA DE OLHOS ABERTOS
Muitas crianças podem apresentar dificuldades de fantasiar. Não podemos esquecer que a imaginação é a mola necessária para desenvolvimento livre e criativo.
Para estimular este fantasiar, começamos com uma fantasia de olhos abertos.
“Vamos imaginar que em nossa sala há um ratinho (esquilo ou outro). Bem bonitinho... Ele está em algum lugar... Todo mundo só pensando... Onde você gostaria de colocar esse ratinho... Imagine que eles está andando pelas paredes... Ele desce para o chão e anda em direção ao armário... Agora acho que ele vai escrever na lousa, pois ele está indo para lá... Imagine o ratinho de outra cor... Agora imagine que ele está olhando para você... Agora imagine uma porção de ratinhos iguais... Todos estão olhando para você... Agora todos eles alegremente estão dizendo tchauzinho para você... Agora acabou nossa fantasia de olhos abertos e vamos conversar sobre tudo isto sobre os ratinhos."
Os alunos estarão acompanhando com os olhos os lugares onde se diz que o ratinho está. Todos podem fazer a experiência de andarem como os ratinhos. E inventarem outras experiências decorrentes.
Objetivos - alem da imaginação, um jogo ocular que provoca a observação.

ATIVIDADE 2 – DEIXA COMIGO – SEI FAZER, ME VIRO, ETC.
Fazer com que a criança descubra o gosto gostoso de se virar, de fazer sozinho (pequeno principio de independência).
O professor conta as diferentes capacidades de inteligência:
- da galinha- (“burrinha”, sem iniciativa). Obs -Um livro interessante A VIDA INTIMA DE LAURA de Clarice Lispector. Cocando milho de um lado da tela de galinheiro e a galinha está do outro, mesmo que haja portões imensos abertos ela não consegue “pensar” em dar a volta alcançar a comida. Ela enfiará o pescoço pelo buraco da tela/cerca e pode até se machucar, pois é a única saída que ela vê. A galinha não sabe achar soluções para seu problema.
- do cachorro – sabe procurar saídas simples. Na mesma situação da galinha ele consegue ir farejando e encontrar uma saída para chegar na sua comida, que com certeza não será milho.
- do chipanzé – Se um macaco chipanzé – aqueles de circo, televisão - quiser pegar uma comida ou algo que esteja num lugar que não é acessível a ele, nem subindo fácil por árvores ele é capaz de utilizar um pedaço de um bastão para alcançar seu objetivo.
- do homem – O ser humano consegue inventar o que quer, procura respostas, novas respostas, novas formas de fazer. Até faz sua comida.
O professor pode montar situações com figuras, representações/dramatização das crianças para melhor entendimento. 
ORIGAMI DA GALINHA http://mariadobradura.blogspot.com/
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Pode-se contar uma historia engraçada e com este objetivo que é MARIA VAI COM AS OUTRAS de Sylvia Orthof (ótimo livro). Antes do final da estória suspende-se a contagem e a visualização do livro (se houver) e questiona-se: "O que vocês acham que a Maria vai fazer?”
(In off – na estória a Maria pára de seguir as outras e vai comer feijoada num restaurante e ela é uma ovelha)
O importante é que a estória mostre experiências e situações problemas que devem ser resolvidas na prática pelos alunos incentivando-se o uso da imaginação, da independência e de MINI BOM SENSO.
Procurar desvalorizar atitudes, quando desnecessárias de “me dá”, “faz pra mim”, “pega pra mim”, etc.
Pode abranger fazer lições/tarefas sozinhas, fazer um lanchinho, não ser mandado pelo grupo, etc. E ali naquela sala e em casa o que e como já podem fazer sozinhos?

ATIVIDADE 3 – DIA DAS MÃOS (treino, consciência e utilização das próprias mãos)
Através de questionamentos e movimentos:
Qual é a minha mão mais esperta?” (dominância direita-esquerda)
”Tenho uma mão que ajuda a outra?” (isto deveria se fazer com aqueles adultos sem habilidades que acham graça em dizer que têm duas mãos esquerdas)
“Vamos fazer alguns gestos com as mãos (ideal música de fundo, tipo marchinha ou alguma ritmada):
Vamos fazer o gesto de pegar... largar... agarrar... soltar... juntar... atirar... atirar bem longe... mais longe... pegar... bater... socar... chamar... dizer adeus...acariciar... beliscar... alisar... etc...”
O professor deve orientar para que todos percebam qual é o gesto aliado à palavra (formação de vocabulário e gestual).
Pode-se combinar um sinal de marcação de ritmo enquanto gesticulam.
É importante que a criança ligue o conceito à ação.
Ainda neste tema pode-se cantar com as mãos também. Entre outras há a música tradicional PIRULITO QUE BATE, BATE. E qualquer outra música, pois há várias com gestos.
Após tudo isto cada criança desenha sua própria mão numa folha de papel. Se já sabem escrever podem escrever adjetivos para suas mãos como grande pequena, fina, gordinha. Ainda podem escrever um bilhete para a sua mão dentro do desenho da mesma elogiando-a, agradecendo.
Sendo uma escola confessional católica podem rezar o Pai-Nosso de mãos dadas para explicar o sentido de uma mão que se une a outra para que se esteja juntos, auxiliem-se etc.
Independente de escola religiosa é importante este sentido de uma mão ajuda a outra. Alguma leitura ou palavras enquanto se dão às mãos. É principio de cooperação, coletividade.
NOTA – esta técnica dita para crianças e de crianças, bem que teria sua utilidade num treinamento profissional, claro que com palavras mais pomposas e adultas!

ATIVIDADE 4 - DIA DAS MÃOS, DA CABEÇA E DO ESPAÇO DO PAPEL- (consciência, treino e utilização de potencial corporal)
O objetivo é trabalhar e ampliar seus próprios espaços gráficos e de vida estabelecendo relações com criatividade e utilização de seu próprio corpo.
Numa folha de papel (oficio/sulfite) que cada criança terá em mãos, o professor também tem a sua para ir demonstrando:
"Vamos passar o dedo por toda a beirada do papel, indo de um canto a outro... Passar por toda a extensão, por toda a folha de papel... Sinta se o papel é liso, enrugado, macio (etc)...
Vamos pegar um lápis de cor e fazer 10 pontos bem longe um dos outros, perto das bordas do papel... Agora, vamos ligar um pontinho no outro em qualquer direção, como quiserem...
Vamos fazer agora dez pontinhos bem perto uns dos outros... Vamos ligar estes pontinhos...
Podemos ligar agora os pontos próximos aos pontos mais longes.
Sempre dê o tempo para que o aluno alcance o que é solicitado.
Agora, vamos deixar este papel de lado e numa outra folha, com lápis preto vamos fazer riscos pertos e longes, procurando não olhar e nem tirar o lápis do papel . Vamos rabiscar fazendo linhas retas, enviesadas, de uma ponta a outra, atravessando todo o papel... Vamos fazer desenhos como se fossem bolinhas, sem tirar o lápis do papel... como se fossem rolos (tudo isto está sendo demonstrado pelo professor na lousa e dizendo que não é para ser igual ao dele).
Vocês já fizeram bastante rabiscos, vamos ver se no meio dos rabiscos aparecem figuras parecidas com alguma coisa. Se aparecer, sempre aparece, (principalmente bolas, peixinhos), vamos pegar um lápis de cor, qualquer cor e desenhar o contorno do que se achou e pintar por dentro.”
Terminar esta atividade falando de espaços, o eu nos espaços, descobertas.
Fala-se também em limites maiores e limites que devem ser ampliados ou respeitados.
ORIGAMI DO LÁPIS http://mariadobradura.blogspot.com/
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 NOTA - Outra atividade possível para adultos em treinamento profissional, desde que adaptada.

ATIVIDADE 5 – O BRAÇO QUE VAI LONGE E CHEGA PERTINHO
Ainda trabalhando com a finalidade de espaços, limites, criatividade e consciência de seu próprio corpo.
Na sala estarão dispostos nas paredes folhas de papel manilha ou jornal na altura do braço das crianças.
Em grupos de 4/5 alunos vão até este papel e ficarão de perfil, de lado, para a parede (próximos a ela) cada um com um lápis de cera na mão (respeitar os canhotos que devem ficar com seu lado esquerdo para o papel) e farão círculos tendo o braço como eixo. Os círculos serão grandes e darão dez voltas num possível mesmo tamanho e depois o professor avisa para irem diminuindo o tamanho dos círculos e podem virar de frente para o papel, Depois aumentam novamente e diminuem virando o corpo conforme o necessário.
Isto possibilita um treino do movimento amplo para o mais específico e provoca o uso mais amplo do próprio corpo em continuidade com dorso, braços, mãos e dedos.
Depois se pode virar este papel ou também com sulfites nas mesas vão desenhar como gigante, como anãozinho e como uma criança de sua idade.
Após este trabalho pode-se fazer aqui nesta atividade o origami do lápis sugerido acima. (Papel retangular, podendo ser 15x7,5 cm e colorido)

ATIVIDADE 6 – FANTASIA DE OLHOS FECHADOS
"De olhos fechados, embarcamos para uma viagem fantasia, uma viagem de faz-de-conta, gostosa, toda agradável. Podem deitar a cabeça na mesa, ou só ficar com os olhos fechados acompanhando com o pensamento o que vou dizendo.
Vamos imaginar que estamos numa floresta muito bonita. Cheia de flores, passarinhos, esquilos e tudo... Nada dá medo porque tudo é bonito e não tem perigo nesta floresta imaginária. Tem riacho com cascata... O sol está bonito e os raios de sol, a sua luz passam entre as árvores... Nisso nós vemos um caminho na floresta, uma estradinha que só passa gente. Nós vamos andar por ela... Ela começa a subir como se estivéssemos numa montanha... Chegamos lá em cima perto das nuvens, de um céu muito azul e olhamos ao longe e tem muitas outras montanhas. Nisto vemos numa outra montanha que há uma casinha ou uma gruta bem em cima. Resolvemos ir até lá, mas descer toda esta montanha e subir a outra, vamos fazer mais uma vez de faz-de-conta e de repente temos asas... Vamos voar até lá. Experimentamos o vento batendo em nosso rosto. Nossas asas são fortes... Chegamos na outra montanha e tiramos as asas, pois não precisamos mais delas. A casa que é pequenininha por fora, mas quando entramos vemos o quanto ela é grande por dentro com um corredor bem comprido e cheio de portas... Cada porta tem o nome de seu dono... Vou procurar a porta que tem o meu nome... Acho a porta com meu nome... Só eu posso abrir esta porta... Coloco a mão na maçaneta... Abro... E vejo lá dentro...
Depois que você olhar bem o que tem lá dentro. Você vai abrir os olhos pegar uma folha de papel sulfite, lápis coloridos e desenhar o que você viu lá dentro...”
Sempre é produtivo conversar sobre estas experiências realizadas. Há a oportunidade de se expressarem de forma positiva.
Esta experiência é muito boa para juntar imaginação à criação, atenção e concentração. Também proporciona uma liberação afetiva-emocional. Introduz conceitos intelectivos com conceitos práticos afetivos. Reforça vocabulário. Diferencia imaginação e realidade. Se houver um psicólogo ou orientador que possa analisar o desenho da criança, mais ainda se pode fazer por ela, caso necessário.
(adaptada do livro DESCOBRINDO CRIANÇAS de Violet Okland - ed. Summus)

ATIVIDADE 7 – DIA DA VELOCIDADE
O objetivo é possibilitar condições de rapidez e de ação intelectual (percepção, raciocínio, ação).
O professor convida:
“Vamos lembrar todas as palavras que sabemos e que lembrem velocidade, ou melhor, movimento. Por exemplo: bicicleta, carro, fórmula 1 , Senna, Schumaker, Felipe Massa, tartaruga, avião, skate, etc.” (Ajuda-los a lembrar)
Questionamentos sugestivos e aguardar respostas:
É gostoso correr? É bom estar sempre correndo? É bom fazer tudo correndo? Ou é bom fazer tudo devagar, bem devagarinho?
Será que é bom não saber correr, estar sempre atrasado? Enrolar e fazer na moleza?
Será que eu sou mole para fazer direitinho, ou faço rápido e faço errado?
Será que faço na moleza, porque não presto atenção na hora certa?
Fazer bem é fazer devagar, depressa ou como?
Já deixei de fazer lição por causa da moleza? Ou já deixei de brincar porque faço a lição na moleza? Sou mole para brincar?
Canso rápido? Tenho dor em algum lugar? Será que não sei respeitar quem não é tão rápido?
Neste momento pode-se cantar a música O TRENZINHO do Padre Zezinho – Ed. Paulinas e utilizar o ORIGAMI DO TREM
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Levar uma foto de trem (não metrô, que não é um trem convencional) e mostrar o que é locomotiva, máquina, vagão, como ele anda nos trilhos. Pode até suplantar e mostrar TAMBÉM um trem bala. Pode discorrer sobre o que é andar nos trilhos enquanto se é trem. O trem bala flutua sobre os trilhos!
Colocar um desenho esquemático e grande na lousa (ou num carta) de um trem. Escrever em cada vagão uma atividade da criança, que ela vai sugerir. Na locomotiva colocar (colagem ou desenho) uma criança. Depois cantando uma música afim, ou imitando os barulhos de um trem as crianças em fila de trenzinho podem correr, andar devagar, meio termo, brecar.
OBJETIVOS:
- saber que devem ter seu ritmo e se virarem sozinhos em algumas coisas (lição por exemplo, arrumarem suas coisas)
- expressões corporais, conhecimento de suas possibilidades de movimentação corporal e mental
- limites entre movimentos
- maior agilidade nas realizações
- divertimento .
Esta e outras atividades podem ser feitas integradas com professores de diferentes matérias, até educação física. Integradas, cabe ao professor de classe o maior desenvolvimento das mesmas

ATIVIDADE 8 – RELACIONANDO OBJETOS
O professor explica, ao nível possível de entendimento, o que é forma, cor, natureza, etc. que constem do espaço da sala de aula. Pode ser eleito um tipo por vez – exemplo todos os objetos redondos e/ou todas coisas azuis etc.
As crianças terão um tempo médio de 2 minutos para olhar para toda a sala e verificar o que vêem.
Após a leitura visual cada um em seu caderno faz a lista do que viu (se souberem escrever, senão podem desenhar).
O professor pergunta quem relacionou 1, 2 ou mais. Quem tiver relacionado mais escreverá, ela ou o professor, na lousa. Se alguém escreveu algum diferente e certo irá acrescentar na lousa. Caso algo esteja errado deverá ser apagado da lousa e dos cadernos. Pode-se estimular uma espécie de jogo onde os concorrentes sejam fileiras, meninos e meninas ou outra opção.
Objetivo - Lembrar as crianças da importância de estar sempre atento, observar, ser rápido, gostar de competir respeitando os concorrentes e saber ganhar ou perder e que isto sempre pode melhorar para todos.
ORIGAMI DO FOGUETE http://mariadobradura.blogspot.com/
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Postado por Maria Dobradura às Quinta-feira, Janeiro 28, 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

LUZ NO FINAL DO TÚNEL - DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS tema 13

Como qualquer estratégia para dinamizar grupos pode ser aplicada onde ela melhor se adaptar. A LUZ NO FINAL DO TÚNEL em princípio é indicada para solução de problemas ou estabelecimento de novos comportamentos, novos planos e projetos.
Se a intenção é solucionar problemas com a participação de todos os elementos do grupo segue um exemplo.
Levanta-se a questão do problema. Se todos o percebem, se existe realmente e como se manifesta. Quais seriam as mudanças necessarias. Oralmente.
Com o problema objetivamente estabelecido, ou mesmo que ainda nebuloso procuram-se soluções.
Estas soluções podem ser vistas em primeiro lugar individualmente (ativa a participação individual sem encostar em ninguem) e/ou grupal.

Vamos considerar individual.
1- Cada participante do grupo recebe uma série de círculos com um corte circular no centro. (Modelo no final do texto),
Considerando 4 etapas para se chegar na luz no final do túnel cada participante recebe um jogo de 5 discos de papel onde o primeiro tem círculo cortado no centro maior e a cada disco este círculo diminui até o último que não tem corte mas um pequeno desenho circular no centro com uma lâmpada desenhada ou uma pintura que lembre luz, claridade ou a palavra solução. Cada um toma este último disco e escreve o que acha ser a solução, ou a luz no final do túnel. Então escrevem a cada disco anterior o que vai possibilitando se chegar à luz do final do túnel.
2- Supondo que no primeiro disco alguem escreva resolver dificuldades pessoais. Essa pessoa tem que operacionalizar esta colocação. O que são dificuldades pessoais e como seriam resolveridas especificando-se em ítens, em exemplos. Podendo-se dizer que algumas pessoas têm dificuldade de se comunicar ou trabalhar com determinadas outras. Neste caso dando dicas para que isto possa ser melhor vivido. Pouco investimento em crescimento de indivíduos e de grupos. Dizer como percebe isto acontecendo.
Com este primeiro disco indicando tomada de consciência de uma das pré-soluções, passa-se para o segundo disco.
3 - No segundo disco aponta-se o que ainda é preciso para ter mais clareza da luz no final do túnel. Por exemplo seguindo sugestão do primeiro disco alguem escreve possibilitar trocas de experiências onde uns precisam ouvir e outros falar. Traduzir isto em ações. Criar um sistema de comunicação de resultados de trabalho, de novas experiências, etc.
4 - No terceiro disco a solução seria mais resolvida se não houvessem tantos comentários fora de hora, fora de local e por assim dizer fofocas. Traduzindo-se isto em melhoria de comunicações, diminuição de falatórios, indo ás pessoas certas para esclarecimentos, quem tem informações encontrar o meio viável de passá-las. Onde ocorrem informações inventadas e inverídicas e como sanar este problema. Passo mais avançado para chegar ao final do túnel.
5 - Estabelecido e operacionalizado o terceiro disco chega-se ao quarto, quase na luz do final do túnel. A última coisa que está faltando é cada um colocar sua perspectiva pessoal de comportamento frente ao problema a seer solucionado ou aprendizagem a ser concretizada. O que cada um na sua reflexão se propõe como meta concreta.
6 - No 5o. e último disco e não vazado encontra-se a solução que pode ser harmonia, funcionalidade de trabalho, crescimento em serviço e pessoal, aprendizagem de determinado assunto, etc.
Tendo feito tudo isto, individualmente, podem agrupar-se determinado número de pessoas para discutirem as posições de cada um e levar uma conclusão para discussão do grande grupo.
A coordenação da aula ou treinamento pode determinar anteriormente os passos de cada disco ou folha e cada participante apenas operacionaliza - concretiza  - este avançar no túnel. 
Tudo isto tambem poderia ser feito diretamente em grupo total, mas desde que se tenha bom controle na coordenação da atividade ou da aula com um grupo maior. Pode também ser feito com um grande cartaz ou cartazes sobrepostos simulando a luz no final do túnel, desde a visão da entrada (cartazes que a cada análise vão sendo retirados em direção á LUZ NO FIM DO TÚNEL. Imortante todos contribuirem nas colocações coletivas. Corre-se o risco de não se assumirem e nem pensar sobre o caso quando não é estimulada a participação de todos.

Numa sala de aula é um método de se investigar e tentativa de resoluação de problemas de disciplina. podendo até ser os dois. Frente a uma aprendizagem mais dificil colocar passos antecessores para aquela aprendizagem. É uma boa forma de esclarecimentos e recuperações.
Um exemplo para disciplina em sala de aula.
1- Coloca-se a situação de disciplina que anda atrapalhando aprendizagens, relacionamentos, provocando excesso de disturbios, perda de tempo
2- Estabelece-se o final da luz do final do tunel como um ambiente de sala de aula alegre, que pode até possibilitar brincadeiras, mas que tem que ser produtivo. Entendendo-se com esta produtividade o que é necessario - listado em itens.
3- Cada qual recebe seu material para colocar como se chegar ao final do túnel e escreverá esta produtividade e estes itens lá. Depois colocando tantas perspectivas de início do túnel cada qual escreve tantos passos quanto desejar para se chegar a isto.
Sugestão - um primeiro disco em que cada aluno será responsável por colaborar na aula enquanto disciplina e aprendizagem. Se for o caso listar o que acham que deve ser abolido de imediato. Gracinhas de determinadas pessoas, ironias, desinteresse total seé com ou sem motivos etc.
4- Aulas mais interessantes e dinâmicas. Participação de todos e como não deixar que a indisciplina domine o ambiente.
5-  Estabelecer regras ou algo no gênero (regras existem e não fazem mal a ninguém quando viáveis, necessárias e possíveis).
6- Como será a classe produtiva e feliz no final deste tunel?
Lidando com crianças e adolescentes, ou mesmo adultos, podem ser feitos desenhos pinturas, quem sabe até mini-grafites (pichações são negativas e devem ser retiradas!).
UM CASO DE APRENDIZAGEM - 
Lembrando da excelente professora de História, Dona Elza Maria Franco Soares que nos ensinava Crítica Histórica no antigo curso clássico, ex colegial, atual ensino médio. Não adiantava citar tudo o que se sabia de história se a pergunta fosse sobre causas e consequências, por exemplo, da revolução francesa, pinturas do Renascimento e a política da época ou qualquer assunto. A análise era tudo o que nos abriu a mente para senso crítico e até para aprendizagem de futura semiótica.  Numa aula programada deste tipo coloca-se o fato no último disco e cada disco sobreposto seriam as causas e o último ou consequência já viraria causa de um próximo fato.
Em Física. No último disco a teoria da relatividade de Einstein. Nos discos anteriores a chegada a tal fato. Nós mesmo precisamos assistir a esta e a muitas aulas anteriores. Lembrem que lá em cima dissemos que cursamos o colegial clássico.
Enfim a estratégia tem muitas utilidades, basta inventar o que fazer com ela. E ela trará informações e ajudará bastante em soluções individuais e de conjunto.

MODELO PARA ENCONTRAR A LUZ NO FINAL DO TÚNEL individual ou grupal dependendo do tamanho que se faça.

O que se vê neste exemplo de modelo são pratos de festas com assuntos infantis. Mas para adultos e adolescentes pode-se fazer com o que for mais fácil e no formato mais adequado. Pode-se inclusive fazer no formato de túnel mesmo com as aberturas ampliando-se aos poucos.
Mas os cartazes feitos sobrepostos são fáceis e mais elaborados pelo grupo todo.
Não esquecer que mesmo com alguns passos individuais (se assim for decidido) não pode deixar de lado a tarefa GRUPO TOTAL.