quinta-feira, 15 de julho de 2010

ORIGAMI PARA VESTIBULANDOS - 1000 TSURUS

sexta-feira, 4 de junho de 2010



ORIGAMI PARA VESTIBULANDOS - 1000 TSURUS


Há uma lenda no Japão, muito antiga, de que o pássaro tsuru (grou)vive 1000 anos. E tem mais. Quem fizer 1000 tsurus de origami e expressar um desejo, este acontecerá.
A historia ficou difundida mesmo, tanto para o Japão quanto para o mundo ocidental, quando Sadako Sassaki moradora de Hiroshima que por ocasião do lançamento da bomba tinha 2 anos e nada sofreu, passado alguns anos apresentou leucemia, uma das terríveis doenças sequela da bomba atômica.
Uma amiga lhe falou sobre a lenda e elas começaram a confeccionar os 1000 tsurus. Sadako infelizmente morreu antes de completar os tsurus. Mas seus amigos completaram e levaram para seu sepultamento.
A partir dai, esses mesmos amigos iniciaram um movimento de confeccionar tsurus para todas as crianças vítimas como Sadako. E o movimento cresceu bastante. Praticamente todas as escolas do Japão contribuiram para confecção de tsurus no lançamento da Praça da Paz em Hiroshima, onde há a estátua de Sadako. O tsuru é considerado o pássaro da paz.
Sadako perseverou e fez tsurus até seu final de vida. E deixou a lição que agora acompanha tanta gente.

Particularmente não acreditamos que, apenas, fazendo 1000 origamis se consiga realizar desejos. Mas assim mesmo já fizemos mais de uma vez. Acreditamos é que na medida que nos dispomos a realizar 1000 objetos semelhantes estamos nos concentrando no que desejamos. Mesmo que faça tsurus sem pensar a cada vez pelo que estamos fazendo, em nosso inconsciente sabemos e se pararmos para nos perguntar por que estamos fazendo tal coisa, a resposta é imediata.
Talvez acreditamos mais na força, concentração de pensamento e ação para alcançar o que desejamos.


Um dos grandes desafios e desejo lá no Japão é alcançar a entrada em boas escolas, empregos. Mesmo no Brasil toda vez que começa o tempo de vestibular há alguma reportagem de estudantes, na sua maioria descendentes de orientais que fazem os 1000 tsurus.


Há papeis japoneses que tem estampado o kanji (ideograma) para entrada em vestibular. Mas há muito tempo não vemos isto por aqui. Havia na Livraria Fonomag nos anos 90.
Mas há em várias papelarias especializadas a venda de caixinhas já com 1000 papeis coloridos (japoneses e coreanos) para se fazerem os tais tsurus. Em geral são feitos na medida quadrada de 7,5 cm de lado.
Tambem é possivel se optar por papeis brancos. Numa folha de papel sulfite A4(oficio), mesmo em cores neste tamanho você poderá conseguir pelo menos 6 papeis para tsurus (e sobra papel). Se dividir em papeis de 7X7 terá 12 papeis. Totalizam 84 folhas A4 para os 1000 tsurus.
Pode-se criar um grande móbile, colocá-los numa caixa, enfim a arte final fica por conta da alegria e criatividade de quem consegue fazer os 1000 tsurus. Teve uma pessoa que jogou num rio da França, visto que papeis são materiais bem solúveis (não sabemos se é recomendável). Já vimos aquário desativado para peixes com luzes internas e tudo, cheinho de tsurus coloridos.
Este tipo de móbile (figuras lá no alto) feito com tsurus, miçangas, cristais e aplicados num aro circular de metal têm uma leveza visual e física excelente. Quando bate o vento ele é um verdadeiro carrossel girando e conforme aumenta a velocidade abre a roda (a Mônica Poyares deve amar um móbile assim). O tipo de papel aqui utilizado e nos 1000 tsurus acima foi papel vegetal que no tamanho A4 foi cortado no tamanho de 9X9, 4 tsurus por folha e o que restou da folha foi aproveitado para outros trabalhos.

Calculando que você comece a fazer seus 1000 tsurus para entrar numa boa faculdade agora em junho, até dezembro você poderá confeccionar a média de 167 tsurus por mes. Quarenta e dois por semana ou seis por dia. Pegando o jeito voce faz com um pé nas costas (nem tente!) e em locais onde for permitido (nem todo professor ou chefe permite). Há pessoas que, fazendo origamis fáceis e já bem práticas, conseguem se concentrar melhor. Agora, fazer 1000 tsurus, não prestar atenção em aulas e nem estudar, não há origami que salve a situação.


Se alguem estiver pensando que não tem paciência para fazer isto uma informação. Não precisa ser paciente para fazer origami. Entre com as mãos e cérebro que o origami lhe trará a paciência.
Abaixo um site com boa explicação através de video de como se faz o tsuru.
http://www.aprendendojapones.com/2009/09/13/tsuru-origami/

quarta-feira, 14 de julho de 2010

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - PROFESSOR COMO ESTÁ FICA! - REFLETIR PARA O DINAMISMO

No jornal FOLHA DE SÃO PAULO de 5 de abril de 2010 há uma reportagem - APRENDER A ENSINAR - a respeito da observação de professores considerados bons que fazem algo diferente. Há algumas sugestões adaptadas de um livro sobre como agem os melhores professores, numa pesquisa do autor americano Doug Lemov citadas em seu livro TEACH LIKE A CHAMPION.


Na semana anterior um artigo no mesmo jornal citava escolas que adotam materiais de ensino fabricados à distância. Isto mesmo. Eles não se dirigem a uma clientela específica, eliminam profissionais necessários e ainda criam um comodismo no professor. Ainda dizem que são utilizados por isto mesmo, pelo professor não capacitado para sua profissão.
As escolas de maior poder aquisitivo dispensam estes materiais, pois têm profissionais mais gabaritados e ainda garantem maior sucesso para a escola em ranking para se estabelecer qualidade.
Tudo isto é mais que sabido. E apenas nos perguntamos até onde vão insistir no erro? Quando não tiver nem alguém, nem nada mais a ser feito? Nem educação a ser proposta?
Parece que aceitam-se professores "capengas", então dá-lhe material pré-fabricado em cima.

Nos anos 70 no Mobral do Município de São Paulo obrigados a utilizar materiais impostos pelo governo federal tínhamos uma equipe excelente que adaptava os tais materiais para a clientela específica desta grande cidade. Tudo era planejado, treinado, observado  com conteúdos analisados e resultados avaliados. Ah, e replanejados no que fosse necessário. O professor só não aprendia se não queria ser mais e fazer melhor.


Há algum tempo na criação de apostilas para um colégio na elaboração de material para alunos a versão para os professores era muito maior. Propiciava dicas, saídas, sugestões e provocava estimulações. Motivava-se o professor a ser e fazer mais.


Revemos agora num pequeno e precioso livro da Fundação Getúlio Vargas de 1971 com a coletânea de artigos da revista EL CORREO DE LA UNESCO (reparem na antiguidade).
Desatacamos o artigo O FUTURO DO ENSINO de John I. Goodlad (diretor de Programa e Pesquisa e do Instituto para o Desenvolvimento das Atividades Educacionais e reitor da Escola Graduada de Educação da Universidade da Califórnia)
Na época (69/70) John Goodlad coloca a influência da televisão e revela a sombra que já se vivia antecipadamente dos computadores. Na sua análise ele chega a questionar que a próxima era (isto para ele era numa proposta para o ano de 2001) seria a do ensino sem professor ou, antes, da interação homem-máquina. Nestes levantamentos ele se pergunta se o computador virá para a escola como a tínhamos naquela época e como seria a acessibilidade para a sala de aula. O fator preço seria diminuído com o tempo. A máquina exigiria pessoal especializado e muito mais coisas que (nós deste século) já vimos ao longo do processo. De modo algum John Goodlad questiona o valor de tal instrumento de comunicação. Mas ele questiona o detalhe humano como ficaria, admitindo que ele é NECESSÁRIO ao aprendizado.
Naquela época John Goodlad já achava que a falta de um sensível fator humano é o que explicaria porque as escolas não tinham rendimento tão elevado. Os professores não tinham se adaptado à televisão o que se diria à era que viria dos computadores. Em sua colocação os professores poderiam debater sobre qual a divisão de responsabilidades entre o homem e a máquina. Esta seria legitimada como auxiliar no programa de ensino. As conclusões, dele, avançadas para o tempo e que vemos concretizadas em vários pontos, diz que o mais importante da profissão didática é a humanização do processo de instrução.


Ele falava na primeira pessoa: "Nós sempre defendemos objetivos verdadeiramente humanos para a educação, mas isto não significa que tal coisa esteja sendo alcançada corretamente. Duas oportunidades se abrem à nossa frente. A primeira é a humanização do conteúdo do curso didático. A segunda é a humanização de todo o sistema de instrução."


Resta - agora falando de previsões passadas e realidade atual 2010 - conscientizar a todos e ao professor de sua grande responsabilidade. Ele não está sendo substituído só pela máquina, mas dependendo de seu desempenho por frias apostilas.
Debates realmente importantes do ponto de vista educacional devem ser feitos ainda e dar importância aos questionamentos dos anos 60 de John Goodlad. Seguem-se os mesmo.
Como anda a cultura que ensinamos - e a que aprendemos?
Até que ponto cada indivíduo tem amplas possibilidades para desenvolver o máximo suas potencialidades?
Até que ponto cada indivíduo está tomando consciência de seu valor pessoal, o mesmo senso de valor que é necessário para a auto-realização?
Até que ponto os cidadãos estão desenvolvendo os verdadeiros valores humanos, que transcendem do homem de qualquer época ou país?
Uma quinta pergunta é ainda mais importante, desafiadora e assustadora, agora que o homem dispõe de forças modificadoras tão importantes:
Como cidadão e educador, eu advogo o direito de participar do diálogo perguntando: que tipo de seres humanos desejamos formar?
Por conta disto tudo vemos que a sala de aula e o professor estão sendo colocados numa geladeira que não o deixa congelado e parado, mas exige que ele se movimente endurecido, alheio e cada vez mais, já que ele não é capaz... deixa como está.”


O artigo de hoje da Folha dá, mas muito pouco alento. As grandes empresas que vendem material para anônimos e despersonalizados assusta bastante. É a brincadeira: COMO ESTÁ, FICA!

terça-feira, 13 de julho de 2010

DINAMISMO EM AULAS E TGREINAMENTOS - SUGESTÕES DE DINAMISMO EM AULAS EXPOSITIVAS 1a e 2a partes


DINAMISMO EM AULA EXPOSITIVA E GRUPOS FORMADOS COM RAPIDEZ
Este tema não deve ser lido por professores que costumam "formar grupos de classe" enquanto vão fazer outra coisa como corrigir provas que às vezes nem daquela classe são, descansar da jornada carregada de aulas que tem. Não. Para estes professores o tema tem contra-indicação, pois podem causar problemas de consciência. Tomara!
Quando se formam grupos de classe é para participação total de professor e alunos em maior aprendizagem, maior rendimento (de todos, professor incluso) e melhor disciplina.
A boa dinâmica de aula e de grupo favorece a disciplina, mesmo que se possa pensar em agitação, mas não confundir isto com dinamismo. Ao inves de chamarmos de dinâmica de grupo, acabamos de mudar o nome para DINAMISMO DE GRUPO TOTAL OU DE SUBGRUPOS EM AULA.
Por que a dinâmica de grupo? Simplesmente para ter uma aula movimentada e alunos felizes? Claro que não! Isto pode ser um dos motivos e/ou consequencias, mas há mais que um objetivo uma aprendizagem ética de vida e para toda a vida. A escola é um local de aprendizagem desde que se entra pela porta ou portão a dentro. Ela deve favorecer a aprendizagem do comportamento ético individual para que este possa, também, ser coletivo. Ela tem que favorecer a aprendizagem de valores e estes não são apenas individuais, são mais amplos e na escola tambem se treina para vida profissional futura.
Aqui é só um lembrete para que não esquecer que dinamismo prevê a presença de valores. Mas este assunto valores na escola será postado numa próxima vez.
Em algumas postagens anteriores foi colocada a necessidade de se iniciar a aula com algo que faça - com interesse - que os participantes comecem a sintonizar o momento e possam preparar a mente para esta abertura. Muitos pensam em relaxamentos zen que de vez em quando funcionam, mas podem chamar o sono que virá à cavalo. Mas há várias outras situações que já citamos, como aviões, malas de viagem, origamis, resolver um problema de atualidade etc. Após isto pode-se ir para a aula propriamente dita.
Mas diante de desculpas como:
1- HOJE A AULA NÃO TEM COMO NÃO SER EXPOSITIVA

1.1. Tem, sim. Uma sugestão é agrupar aos alunos para durante as explicações levantarem questões a serem feitas para melhor detalhamento, ou irem preenchendo alguns itens que o professor distribui numa FOLHA ROTEIRO.
Deixa-se 5 minutos ao final da aula para que os alunos troquem idéias sobre o que responderam e apresentem uma sugestão e/ou apreciação e/ou correlações com o mundo que vive no dia a dia. Independente da matéria, isto tem um efeito de atenção e de aprendizagem reforçada.



1.2. Para aulas em que se pode ter algo mais esquemático (tabelas, esquemas, quadros) sugere-se a esta estratégia de TABELA VAZADA ou TABELA "FURADA". O professor (veja que pode dar um pouco mais de trabalho, mas será recompensado por utilizar várias vezes, várias turmas e adaptar a partir de algo já concreto) deverá fornecer no inicio da aula uma tabela impressa ou afixá-la ou ainda a colocando em quadro, na lousa, (se for assim, dê um tempo para que copiem - cópia, aliás pode sim ser, um ponto de aprendizado-.
O quadro trará informações sobre o assunto daquela e até de mais aulas correlatas ao mesmo. Durante a aula conforme a exposição do professor, os alunos vão preenchendo suas tabelas individuais. Somos a favor do aluno aprender a ir atrás e não ter tudo mastigadamente resolvido e caso eles se percam, que procurem "se" retomar durante o processo. Já não se usa a expressão "tomar o bonde andando", por que eles não existem mais. agora "tomar o metrô andando" é muito mais dificil. Perde-se o embarque e se atrasa na vida.
Ao final daquele dia de aula ou do assunto o professor dá tempo (se tiver) para que em grupos (cada um com sua anotação-IMPORTANTE) completem seus quadros com sua proprias letras e entregam ao professor que avaliará o registro a ser devolvido depois para os alunos como uma forma de assistir aula, fazer esquema e registros sintetizados para estudo.
No esquema INCOMPLETO de tabela do exemplo, os quadrinhos sem nada escrito é que são preenchidos pelos alunos, melhor DURANTE ou senão LOGO APÓS a aula. Pede-se que se perderem o fio da meada, prestem a atenção e depois poderão voltar aos "buracos" deixados. Esta aula foi dada em 2009 na matéria Ciencias dos Alimentos na faculdade de farmácia da UNIFESP. Mas é possível em aulas das mais diferentes matérias dentro da 2a. fase do 1o. grau e 2o. grau. Uma aula de historia, biologia, geografia, línguas, podem perfeitamente se utilizarem tambem de TABELAS VAZADAS ou FURADAS.
Nota-

Um tema que, tambem, logo será abordado é do professor, com suas caracteristicas próprias de personalidade, mas esperto para lidar com sala de aula. O que é um professor com jogo de cintura, adequado ao tempo de aula e aos tempos modernos, com sabedoria exposta. Um santo? Não, mas muito menos um mártir.
SEGUNDA PARTE DE SUGESTÕES DE DINAMISMO EM AULAS EXPOSITIVAS
MAIS AULAS EXPOSITIVAS DINÂMICAS
1.3.- O professor informa que farão uma AVALIAÇÃO DIFERENTE ao final da aula e dá andamento a esta. No final faz uma avalição surpresa com duas questões. Uma questão da aula do dia e outra de outra aula qualquer já passada. Esta provinha pode receber um valor x que será acrescentado na média, caso o aluno deseje. Vamos entender. A avaliação vale 2 pontos. Quem tirou os dois pontos pode ter acrescentado 1 ou 1/2 ponto à sua média. Depende do que o professor combina com eles. Quem acertou uma questão pode ter 1/2 ponto acrescentado e quem não acertou nada não perde, mas não ganha. Isto com certeza é instrutivo e não ameaçador. Já foi experimentado com alunos de colegial.
Pode haver uma chiadeira, protestos, mas têm que confiar que o professor não é alguem tripudiador, apenas é alguem que quer ver um aluno estimulado e esperto no sentido positivo da palavra. É uma avaliação é individual. Após a entrega para os professores sempre é bom uma conversa com todos sobre o que acharam, se foi fácil, se foi dificil e no que acham que eles precisam melhorar a respeito de avaliação.
Todas as técnicas de DINAMISMO DE AULA são possíveis de serem adaptadas As aqui citadas incluem atividades realizadas com alunos de 2a. fase de 1o. grau, 2o. grau e foram realizadas tambem com alunos universitários. E quem impede que sejam realizadas com o s pequenos tambem? Claro que não do curso infantil!

1.4. Apresentação de aula COM PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS E VISUAL EM LOUSA OU QUADRO.
Se o professor tiver mais de uma aula dentro de um tema, ou mesmo que sejam temas diferentes ele pode colocar margens em cada lado da lousa. Estimando para cada margem 1/8 ou1/4 da largura da lousa e para a parte central a metade ou 3/4 (não precisa medir, basta aproximar, mas a parte central ganhar um pouco mais de espaço).
Na margem da esquerda para quem vê o quadro o professor coloca em cima o data, título/assunto da última aula e solicita para um ou alguns alunos virem colocar brevemente alguns itens sobre do que se tratou a tal aula passada. Levar mínimo possivel de tempo para isto e apenas citações sem intervenções. O professor, então na margem direita coloca o título/assunto de sua próxima aula, não a do dia, e breves itens do que será tratado.



Na parte central, o professor coloca o tema/assunto (aqui e agora) do dia (preferencialmente encadeado com o dia anterior e/ou o posterior) e ali ele fará anotações, ou afixará durante a explanação de sua aula. Cinco minutos antes do término da mesma ele avisa que apagará a lousa e pede que um ou alguns alunos coloquem ítens (cumulativos) do que foi tratado na aula naquele espaço central.



Este processo propicia um encadeamento de aprendizagens, um esquema de memorização, de atenção e de síntese. Sem contar que é um registro para estudos, também.
Com certeza mais assuntos correlatos virão em breve.

Postado originalmente por Maria Dobradura, Fevereiro 08 e 09, 2010

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - POR QUE INSISTIR TANTO NO PRODUTO FINAL EM SALA DE AULA? -

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


POR QUE INSISTIMOS TANTO NO - PRODUTO FINAL - EM SALA DE AULA?
POR QUE PSICOLOGIA ATIVA NA APRENDIZAGEM?

PSICOLOGIA é comumente definida como o estudo científico do comportamento e dos processos mentais como pensamento, raciocínio, memória, aprendizagem, motivação, emoção, sensação, percepção, linguagem, estudos de consciência, sociabilidade, distúrbios psíquicos entre outros. Atualmente com o progresso e, diríamos, até positiva popularização de interpretação da neurociências tudo fica muito melhor de ser entendido e pronto para ser utilizado.

A aprendizagem se concretiza nos desafios que enfrenta de:
· comportamentos individuais e independentes,
· comportamentos sociais – interdependentes ,
· comportamentos relativos às diversidades de sua historia
· análise interculturas.

Por isso se fala em estratégias e em dinâmica de grupo. Isto tem base, fundamento e não apenas agitação para todos se manterem acordados.

ACONTECEM NA SALA DE AULA
- natureza da disciplina
- características e objetivos do professor
- característica e objetivos dos estudantes
- características e objetivos da escola
- necessidades e expectativas contemporâneas da sociedade interagem para influenciar o que é pensado, como é pensado e como isto é aceito.


Com toda esta diversidade entre pessoas são necessárias
mudanças na estrutura do ambiente da APRENDIZAGEM e nas ESTRATÉGIAS DE ENSINO.

Professores são auxiliares para que os estudantes alcancem o que é, cada vez mais, exigido.
- DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES COGNITIVAS
- adaptação a MUDANÇAS RÁPIDAS,
- num MUNDO INTERDEPENDENTE.
- PENSAMENTO CRÍTICO
- saber SINTETIZAR INFORMAÇÕES
- SENSIBILIDADE PARA A DIVERSIDADE
- e o DESENVOLVIMENTO DE ATITUDES E HABILIDADES
que provoquem uma vida de
APRENDIZAGEM EM CONTÍNUO ACONTECIMENTO



Há muita informação sendo oferecida e pouca atenção prestada para as estratégias de aprendizagem, para investigação e para solução de problemas. Para aumentar a qualidade da educação, precisamos usar estratégias que encorajem o pensamento crítico e habilidade em resolução de problemas – DESAFIOS – e infundir boa vontade (prontidão) e motivação para continuar aprendendo alem da sala de aula.

URGENTE – TUDO O COLOCADO ACIMA É ASSUNTO E AÇÃO PARA CURSO INFANTIL ATÉ CURSOS PÓS-DOC.


Postado originalmente por Maria Dobradura - Fevereiro 09, 2010

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - LANÇAMENTOS DE DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA AULAS EXPOSITIVAS

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

LANÇAMENTO DE DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA AULAS EXPOSITIVAS

Entenda-se que DESAFIOS devem ser lançados constantemente para que não seja apenas em Dia de Olimpíadas de Ciências, de Matemática, de Historia e outras efemérides em que estas situações possam ocorrer. Não há necessidade de parafernálias para se conseguir o que se propõe como necessidades da aprendizagem e de uma boa aula interessante. Aos desafios:


1- Um professor ao iniciar sua aula pode lançar uma QUESTÃO PRÉ-AULA que será resolvida ou respondida, ao final da mesma. Aconselha-se anotações e ao final pode deixar que resolvam ou respondam em grupo para que seja mais enriquecedor. Avise que o tempo não é muito 5/8 minutos e dará para fazerem uma boa conclusão. Alguns exporão suas resoluções.

2- Um professor pode colocar vários DESAFIOS PÓS-AULA num determinado lugar para que os alunos escolham (um ou mais) e tragam resolvidos na próxima aula. Nesta ocasião sorteiam-se um número viável pelo tempo e terão que explicar como chegaram às resoluções. Se reclamarem nota ou coisa no gênero, podem justificar que os conhecimentos adquiridos são o melhor pagamento, ou generosamente se oferece 0,2 a 0,5 ponto a quem se interessou em fazer e apresenta um registro pessoal.
Não revelar esta intenção anteriormente e se utilizar novamente esta estratégia mude o esquema de recompensa, pode até ser bala/doce.

3- DIA DO INVESTIMENTO DE ESTUDOS – Os próprios alunos num determinado dia criarão e/ou trarão EXERCÍCIOS DESAFIANTES para serem colocados à disposição de toda a classe por um período de tempo. Ocasionalmente (com certa freqüência) o professor poderá inclui-los nas aulas ou resolve-los conjuntamente com a classe. Preparar questões é uma forma de aprendizagem crítica.

Postado por Maria Dobradura às Quarta-feira, Fevereiro 10, 2010

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - UMA AULA UNIVERSITÁRIA COM GOSTO DE... GOSTEI!


O título dá destaque à aula como sendo universitária, pois poucos professores dão valor a que se possa fazer isto em curso superior. Grande engano, pois o aluno sabe reconhecer uma aula com competência, dada com jogo de cintura que mobiliza maior interesse que chega a desafiá-lo, pois se saiu do óbvio e estático.
Colocadas aqui estas estratégias se permitem de serem utilizadas por qualquer curso e faixa etária. 

UMA AULA UNIVERSITÁRIA COM GOSTO DE... GOSTEI!
Estas estratégias foram solicitadas por uma professora de faculdade pública do Estado de São Paulo. Num curso de engenharia.
O plano sugerido para a aula foi transmitido por e-mail e aqui vai ser colocado neste tipo de linguagem de primeira pessoa. Vamos lá.
- Vou dar algumas sugestões e você encaixa onde der e se der. Pode telefonar e consertaremos o que for preciso ou necessario. Você já sabe que deste conteudo eu não entendo, mas você vai me encaminhando.


1o. MOMENTO - Você não conhece os alunos, pois está substituindo o titular. Estou certa? Pelo menos não os conhece como grupo.
Apresente-se de inicio, mesmo que a conheçam do corredor e diga o que pretende fazer.

"Sou R. e tenho o período de 3 tempos para dar aula sobre biopolímeros. Para que haja aprendizagem a aula tem que ser dinâmica e por isso vamos trabalhar juntos. É importante saber como voces estão chegando para esta aula." (Lembrando que numa cidade de interior, curso noturno, tudo que eles mais querem é sair para barzinhos)

- Daí R., você pode utilizar:

SUGESTÃO UM

Estratégia da mala de viagem (já falamos sobre ela na postagem de 18/01/2010). E eles escrevem o que estão trazendo de
1- Conhecimentos de assunto - básicos, médios, nada, etc.
2 - Expectativas que pretendem ver resolvidas, como saber, utilizar, só mais uma aprendizagem,etc.
- Você recolhe todo os papeis com as malas e diz que é impossível ler todas e ao acaso pega três dos conteúdos das malas. Pode perguntar se aqueles três exemplos respondem às necessidades gerais (inclusão). Caso digam que sim, que não, que sei lá, diga que espera que a aula responda a todos.

SUGESTÃO DOIS -
- Diga aos alunos que um grande conglomerado de empresas de alimentos anunciou para a faculdade que tem necessidade de estagiário em engenharia de alimentos para trabalhar na área de biopolímeros. Mas a empresa não diz o quanto quer de experiência. Eles apenas pedem que sejam honestos e claros na capacidade atual de cada um e que todos façam um currículo.
Deve ser um currículo muito curto. Imaginar e escrever.
Nome da empresa a que se destina o currículo. Sua formação profissional. Quanto entende de biopolímeros (muito, médio, pouco, precisa saber mais). Ou, reconheça que não sabe nada, agradeça e passe esta. Assine.
- Este esquema de relatorio R.,pode ter por escrito para agilizar o seu tempo de aula.
Recolhe todos os currículos e leia pelo menos cinco. Na descontração leia o nome das empresas pretendidas por eles.

- Em qualquer das duas sugestões acima você já colocou os alunos na presença da aula.

Em psicologia significa TONAR-SE PRESENTE, naquilo que se faz.
- Para uma ou outra sugestão reserve no máximo 15 minutos e diga a eles que haverá aceleração em alguns momentos.


2o. MOMENTO -
Exponha um cronograma da aula.
Se for possivel dê folhas impressas para eles e/ou utilizae o datashow. No quadro haverá os tópicos do assunto, mas haverá espaços para que eles vão anotando a aula como queiram.
Tempo - 5 minutos para explicar este recurso.

3o. MOMENTO - Definições gerais e colocação de todos os tipos de biopolímeros.
- Deixe que eles escrevam em coluna. Explique cada um. Você terá um cartaz ou datashow.



4o. MOMENTO -

- Divida a classse em grupos rápidos de 4/5 alunos e peça que acrescentem ao lado da coluna de biopolímeros onde são encontrados. Isto é feito em grupo, discutido e redigido.
Pode sugerir a cada grupo uma excursão imaginária a um supermercado (latarias e embutidos), a uma feira livre, a uma quitanda, numa farmácia, num laboratório, na peixaria e seção de aves do supermercado etc.

Tempo - 10 minutos para cada grupo levantar os produtos que contêm biopolímeros.


Cada grupo apresenta seus resultados (pergunte mais, avalie as respostas) e cada um vai escrevendo na sua folha o que acha mais importante.

Diga que é importante o máximo de recolhimento de informações porque mais adiante terão outra tarefa que utilizará tudo isto.

Tempo para essas exposições 30 minutos.


INTERVALO 10 MINUTOS


5o. MOMENTO -

Agora você poderá ustilizar a tabela furada, falha, (falamos nela na postagem de 06/06/2010), não de errada, mas vazada.

Você terá uma tabela e em determinados lugares não escreverá nada. Eles escrevrão durante a apresentação da aula. segura a atenção e se der tempo peça que eles arrisquem o que estaria escrito ali, antes da exposição.

Como recurso material você poderá usar um cartaz grande com tudo isto e cola acrescentando (ou faça o jogo no datashow) na medida que vai expondo ou trabalhando. Isso dá segurança para você com um conteúdo grande e segura a atenção.

TEMPO TOTAL 50 MINUTOS

6o. MOMENTO -
Com o mote da FOME ZERO continu a aula.

Eles, os alunos imaginam que foram convidados, como especialistas em biopolímeros a participar de um programa Fome Zero, ou qualquer coisa que alimente determinados lugares.

Atividades de grupos

GRUPO 1 - verificar produtos industriais para suprir as necessidades de crianças de 2 a 8 anos.

GRUPO 2 - Numa aldeia de pescadores, como orientar a cooperativa de alimentos para que possam suprir suas necessidades.


GRUPO 3 - Numa academia de ginástica o que colocar de produtos alimentícios à venda ou o que recomendar.


GRUPO 4 - Fazer uma campanha de alimentos dirigida para o suprimento de biopolímeros para uma comunidade do Piauí, ou Mato Grosso, ou qualquer lugar, de alimentos industrializados que possam atender a toda comunidade, crianças, jovens, adultos, idosos, etc.


GRUPO 5 - Em laboratório criar um produto enlatado, ensacado ou o que for em que colocarão alguns biopolímeros adequados e ajustados para populações de determinados lugares.

R., estes dois últimos exemplos poderiam ser aplicado aos vários grupos. Veja como eles produzem e como colaboram com a listagem para a campanha. Pode então sintetizar alguns grupos para cada um desses dois últimos itens.

Tempo de grupos 20 minutos


Tempo de apresentação 5 minutos por grupo (30 minutos)

MOMENTO FINAL

Você "amarra" a sua expectativa da aula.

Se tiver feito a mala de viagem, mande que acrescentem na mala o que levam de aquisição de conhecimentos, risquem o que não for mais viável do comportamento de entrada, podem manter dúvidas, etc.

Se tiver feito o currículo, peça que escrevam para qualquer empresa e coloquem sua intenção de trabalhar agora. Podem apresentar como experincia profissional o último grupo que fizeram.

Recolha todos e leia três e se alguem quiser falar mais alguma coisa, que diga agora ou se cale para sempre.

Até a próxima. Boa noite.


Uma repercursão desta aula foi de um velho professor que passava e estranhou todos os alunos em sala e tambem sentou para assistir.

A outra, bem interessante foi quando o titular soube da aula com presença significativa dos alunos, dito por outras pessoas, disse a R. que a cadeira era dele!


Observação -
Biopolímeros para simplificar, e muito, são proteinas, carboidratos e outras coisas. Basta acessar a internet ou perguntar para alguem que saiba. Não faz parte do caldeirão da Maria Dobradura.

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - AVIÃOZINHO DE PAPEL - EXPERIÊNCIA DE VILMA FIDALGO DEL RY -

Oi, Lúcia.

Segue o relato da experiência com aviõezinhos.
Aproveitando sua sugestão no curso que você deu na Paulus, procurei adaptar à minha realidade daquele ano (Que ano, mesmo?)
Fiz a proposta da leitura de uma obra literária (não me recordo qual) e solicitei aos 40 alunos, do 2º ano do Ensino Médio que, durante aquele mês, fossem construindo questões bem inteligentes, referentes ao conteúdo da obra, que poderiam abranger enredo, aspectos filosóficos, psicológicos ou artísticos, contexto histórico, características de época etc, de forma bem criativa. Durante esse tempo, retomava a proposta.


Poucos dias antes da "avaliação" da leitura, pedi que selecionassem, dentre as questões construídas, as quatro que considerassem melhores (mais inteligentes) e numerando-as, escrevessem-nas numa folha de sulfite (A4) em que constaria o nome do aluno.


Na data indicada, pedi a alguém que soubesse fazer um aviãozinho, que usando a própria folha de suas perguntas, fosse à frente, para orientar a turma nesta atividade. Todos se espantaram ao saberem que usariam para tal finalidade a folha de perguntas.


Feito o avião,
1- ao mesmo tempo, como você fez na Paulus, cada um lançaria seu avião o mais distante possível. Foi lindo!


2- cada aluno deveria apanhar o avião mais próximo e juntar-se a um colega, munindo-se de uma terceira folha, em branco.


3- sobre cada uma das folhas/avião seriam colocadas, respectivamente, as letras A e B. Na folha em branco, a letra C, e os nomes dos componentes da nova dupla.


4- assim, cada dupla ficou com 8 questões, das quais escolheriam quatro, para responderem na folha C, indicando o nº da questão escolhida e a página da mesma. Ex: 1A, 3A, 3B, 4B.


5- as três folhas seriam grampeadas e seriam consideradas na avaliação a qualidade das repostas e também das questões criadas pelos autores das folhas-avião, indicando-se valor e soma dos mesmos.
Ler e avaliar tudo foi uma loucura, mas valeu a pena, mesmo!
Foi uma atividade inédita para eles e para mim.

Lúcia, coloquei tudo em detalhes, mas não sei se ficou claro e se são necessários tais pormenores para o seu blog.
Se achar que compliquei muito, avise, e tentarei relatar de outro modo. O.K.?
Bjs.
Vilma


Comentário da MARIA DESDOBRANDO PSICOLOGIA - Valeu muito saber que num momento diferente, com adolescentes, assunto sério e SEM MEDO DE SER FELIZ, um professor pode fazer a diferença!
O que o blog sugere é que cada um se descubra - uma coisa que a Vilma faz CONSTANTEMENTE -, agora com outras atividades de treinamentos em educação, onde entram  até construções de aprendizagem para educadores utilizando-se de mitologia, filosofia, psicologia etc. Acompanho seu trabalho e é algo sempre crescente.
Para os leitores do blog - aproveitem e criem. Se possivel nos comuniquem, valem as trocas como esta de Vilma Fidalgo del Ry.

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - ESTRATÉGIA DA MALA DE VIAGEM -

Originalmente postado por MARIA DOBRADURA em 18/01/2010, agora com reformulações

MALA DE VIAGEM E BOA ATERRIZAGEM NA APRENDIZAGEM
Nosso assunto ainda é a concentração para que todos embarquem juntos naquele mesmo momento.

A atividade da mala de viagem tem esse objetivo de provocar expectativas e ao final fazer um balanço do acontecido em si mesmo e também dar o feedback necessário ao professor ou coordenador de curso.



ETAPAS ANTERIORES À AULA - o professor ou coordenador pode preparar um papel em branco onde se desenha e recorta (optativo) uma mala de viagem. O espaço de meia sulfite (A4) é suficiente. Se quiser caprichar deixe o papel recortado e dobrado, assim pode se escrever nas páginas interiores - dentro da mala. Se não tive tempo, habilidade ou qualquer outra desculpa viável, apenas entregue uma folha e peça que desenhem cada um sua própria mala com espaço interior.



HORA DA ATIVIDADE
1- Diga qual o assunto em questão (sempre se pode escrever na lousa ou quadro) - tema da aula ou curso.


2- Distribuir os papeis ou malas para os participantes (aluno é participante, mas é interessante ressaltar que o professor também).


3- Pedir que escrevam o que estão trazendo na bagagem para aquela aula. Traduzir expectativas ou sentimentos. Exemplos - trazendo preguiça, vontade de aprender, sono, irritação, interesse pelo assunto etc. Pode pedir que listem três situações.


4- Pedir que assinem ou identifiquem sua bagagem.


5- O material é recolhido e o professor ou coordenador pode ler algumas situações. Se tiver tempo elege um número maior e faz uma estatística de sentimentos e expectativas no quadro. OBS:- isto interessa e coloca a todos pelo menos na mesma viagem.


6- Processa-se a atividade de aprendizagem conforme o planejado.


7- No final devolve-se a mala/papel e cada um escreverá o que está levando de volta desta situação em sua bagagem enquanto sentimentos e aprendizagens.


8- Se houver tempo e interesse, ao acaso, solicita-se quem deseja ler sobre sua bagagem.


OBSERVAÇÃO: alem de trazer todos para o mesmo espaço de aula ou aprendizagem, o professor terá cuidado em apresentar um ensino de maior qualidade, pois ele mesmo estará com a avaliação presente desde o incio de seu trabalho.


IMPORTANTE - Com certeza estas tarefas não são algo mais e pesado na vida atribulada e sofrida do professor. Ele vai se imbuindo destas atribuições e agindo assim em muitas outras situações e sem nenhuma dor e contra-indicação.

RESUMINDO - uma boa viagem é aquela em que levamos uma mala normal e voltamos com ela cheia e mais várias sacolas na mão.
Observando - na UNICAMP Semana de Engenharia de Alimentos em julho de 2010 esta estratégia foi usada numa das palestras.

NEM TÃO Á PARTE - Vamos oferecer um modelo de origami de uma sacolinha (como de compras), mas tambem muito usadas quando se volta de viagem. No blog da Maria Dobradura http://mariadobradura.blogspot.com/, item SACOLINHAS DE PÁSCOA postado no dia 30/03/2010. Ou ainda, mais fácil o SACOLINHAS PARA PRESENTE postado nodia 11/06/2010.
Os origamis podem servir para descontrair ou aquecer o momento, mas precisa de mais tempo e alguma experiência. Se não dispuser disto opte pela mala desenhada mesmo.
Bom trabalho, bom divertimento!

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - NA PRÁTICA A TEORIA É MUITO MELHOR -

Este tema foi postado incialmente por MARIA DOBRADURA em 26 de janeiro de 2010. Agora com alguns ajustes.

NA PRÁTICA A TEORIA É MUITO MELHOR

Recebi um e-mail em 2008 de uma professora a quem chamarei de Joana.
Joana é professora de universidade federal no sul do país e prefiro um sigilo à sua identidade. Seu e-mail, o meu e a sua resposta serão escritos na íntegra.



From: Joana Moreira
To: mluciapedroso@globo.com
Sent: Tuesday June,24, 2008 9:09 AM
Subject: DINÂMICA PARA CURSO



Bom dia
Sou Joana, amiga de sua filha, e gostaria de tentar aplicar uma dinâmica em um curso que vou dar numa semana acadêmica de Engenharia de Alimentos. O curso vai durar 6 horas com aproximadamente 42 pessoas que fazem graduação em alimentos do 1o. ao 5o. ano. O tema abordado é sobre enzimas, substâncias que são capazes de acelerar reações bioquímicas. Vou iniciar com alguns conceitos fundamentais, passando pelo processo de obtenção de enzimas e suas aplicações em diferentes industrias alimentícias. Já vou levar algumas coisas demonstrativas como por exemplo produtos comerciais que contém enzimas. Mas se tiver alguma coisa a mais que eu possa incrementar será muito bem vinda. Acho que é isso, só que o meu curso já vai iniciar amanhã pela manhã se não der tempo tudo bem deixa para a próxima. Com certeza oportunidades não faltarão.

FROM: Lucia Pedroso
TO: Joana Moreira
Sent: Tuesday, June 24, 2008 12:34 PM
Suject:RE: Dinâmica para curso

Olá Joana
Espero que esteja tudo bem com vocês. E se está trabalhando num projeto de congresso é por que está indo bem.Com certeza o tempo é pouco para preparação, mas não de todo impossível. O que faço é lidar com o comportamento do grupo para que o trabalho de dar a aula ou o curso seja facilitado e... fique nas suas mãos.
Estou escrevendo rápido, num ímpeto, pois tenho clientes à tarde, qualquer coisa ligue à noite. O principal é que logo no inicio os participantes saibam para o que vieram, no caso um curso e que você vai fazer algo que lhes segura a atenção e os fará participar.
F. gostou de uma dinâmica do voo cego, mas você teria que fazer um avião de papel e acho que é melhor outra sugestão mais rápida. Você pode fazer, não fazer ou adaptar.



1o. MOMENTO - todos se apresentam e digam de onde vieram. Ou você dá 1 minuto para que dois ou três participantes se conheçam e depois um apresenta o outro. A partir deste momento você já procura quebrar grupinhos ou panelinhas. Sorteie nomes ou sugira que formem grupos de três pessoas por localidades de onde vieram, mês de aniversário, múltiplos de algum número, pessoas que nunca se viram etc. O importante é enfraquecer panelinhas e/ou demonstrar que você tem domínio e controle de seu curso e eles mais atenção. A maneira de dizer é descontraída, simpática, mas firme.



2o. MOMENTO - faça com que pensem, reflitam porque eles estão ali, porque vieram e o que querem.. É importante saber a que se veio e que não foi num vai-da-valsa ou algo no gênero. E se foi assim, há tempo para mudanças. Aí entraria o avião, mas na urgência entrará o desenho de uma mala de viagem (desenho primitivo mesmo) num sulfite - folha A4, que você distribui para cada um e eles escrevem dentro desta mala o que esperam encontrar no curso. Você recolhe e sorteia ao acaso três para ler as expectativas. Se tiver tempo deixe que acrescentem mais uma ou duas, depois que ouviram as três sorteadas. Para esses dois momentos, não leve mais do que 20-30 minutos. Pode parecer que foge do tema, mas lembre que você está preparando, aquecendo mentes e comportamentos para aprendizagem.
3o. MOMENTO - você apresenta e desenvolve sua programação. Pode fazer isto cumulativo. Apresentar aos pouco, mas sempre acho importante, seja de qualquer forma, que num canto do quadro ou em cartaz, itens de sua programação sejam acrescentados, sendo formado um todo até o final do curso. Você se comprometeu a responder durante o curso o que fosse possível das expectativas pertinentes, se quiser coloque, de vez em quando, se estiver fazendo exatamente isto - respondendo expectativas.
Se comprometa a responder durante o curso o que for possível das expectativas pertinentes.



Procure sempre dar um tema, é que não sei se há apostilas, apresentações visuais. Para dinamizar mais você pode dar uma ou duas questões para cada subgrupo de 5-6 elementos, cobra as respostas e apresenta sua parte. Pode tambem oferecer o assunto e os divide em subgrupos, para que acrescentem dados do que acham ou estão aprendendo e depois voce "amarra". Sintetize tudo isto.

4o. MOMENTO -
Nessa questão de produtos que são enzimas, não sei se vai apresentar funções específicas, ou produções ou sei lá, já que não entendo nada disto (só entendo, mais ou menos, o que faz bem para processos neuro-transmissores). Mas que tal encarrega-los em subgrupos, de um cardápio que tenha um certo número ou variedade de enzimas? Ou ainda criar subgrupos responsáveis por um restaurante, uma creche, grupos de idosos, diabéticos etc? Pode também criar um guia de supermercados dirigindo pessoas para encontrar as tais enzimas.



Nessa dinâmica eles se interessam e prestam atenção ao que fazem e ao que os outros fazem e o resultado é muito mais positivo e abrangente do que as aulas expositivas. É muito mais convincente e agradável.



5o. MOMENTO - Final - Você entrega as mesmas malas de viagens (papeis) pergunta se foi respondido e eles riscam as expectativas resolvidas, pois agora acrescentarão na mala o que adquiriram na empreitada. Se ficaram expectativas eles a circulam e você pode falar sobre as mesmas, se eram ou não pertinentes ou como buscar respostaas.
 Pede que três leiam o que estão levando nas malas. Faça seu comentário e recolhe todas as malas para sua documentação, pois já tem parte da avaliação deste seu primeiro curso com dinâmica.



Em breve você tira tudo isto de letra. Dinâmica ajuda até a ficar mais seguro no que se faz, principalmente porque quem está participando terá mais interesse e receptividade. Isto depois você incorpora na sua personalidade de educadora.



Não vou nem rever o que escrevi, mas se quiser ligue à noite. Acho que já temos uma base para discutir. Aliás em planejamentos, é possível até se mudar toda a programação, mas sempre tendo uma base no que discutir. Tem mais, às vezes você faz adaptações na hora quando percebe que o andar da carruagem, o pique do pessoal, a urgência ou sobra de tempo torna necessário uns ajustes de emergência.
Um abraço e sucessos para quem quer realmente ser educadora em que nivel for, até pós-pós-pós doctor.
Maria Lúcia



De: Joana Moreira
Para: Lúcia Pedroso
Enviada em: quinta, 26 de junho de 2008 08:00
Assunto: Re: Dinâmica para curso



Bom dia, Maria Lúcia
Agora posso escrever mais calmamente. Como vão as irmãs e o irmão da Kity, e o pai dela? Bem apliquei a didática da viagem e pedi para que eles fizessem o desenho da mala e foi o maior sucesso. Inclusive quando devolvi a mala muitos elogiaram a dinâmica do curso. Então venho agradecer MUITÍSSIMO pela ajuda que me deu. Com certeza quando eu for dar outro curso vou aplicar novamente uma dinâmica.
Muito Obrigada
Joana

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - TEMA 4 - CONCENTRAÇÃO EM AULA É RECIPROCIDADE -

Tema inicialmente postado pelo blog MARIA DOBRADURA em 20 de janeiro de 2010. Agora com algumas pequenas reformulações

CONCENTRAÇÃO EM AULA É RECIPROCIDADE

Um problema em sala de aula. É a concentração dos alunos.
Certo. Mas concentração é consequência da motivação, consequência da vontade, consequência da predisposição para a ação... que deve vir da concentração do professor?

Muito se fala em alunos concentrados ou não. Muito da indisciplina em aula vem da falta de concentração, muito da falta de concentração vem da falta de motivação e claro da falta de estimulação. Nada está levando a algo digno de ser vivido com entusiasmo, nem mesmo com boa vontade.

Com certeza o que pode motivar um aluno deve antes ter motivado o professor.
Isto lembra uma historinha chinesa. Elas são ótimas para reflexão, conscientização e se tiverem o dom de empurrão, funcionam com garantia.


APÓLOGO CHINÊS DA ESCADA
-Aquilo deve ser uma escada.
-É.
-Vamos experimentar para onde vai?
- Não. Nunca tirei os pés do chão em toda a minha vida.


Quantas vezes não há estratégias diferentes de trabalho porque não se percebe a escada. Depois ainda se fala, passamos tantas vezes por aqui e não tinha ou nunca vi esta escada!

Se a cada aula ou treinamento inicial as propostas para os educadores, treinadores e treinandos, fosse uma escada diferente a subir... maravilha!

Com certeza, muitos deixariam de dizer: - Outra vez as mesmas coisas, as mesmas baboseiras, as mesmas basbaquices.

E lá vai mais uma historinha chinesa ou zen
XÍCARA DE CHÁ
Nan-in, um mestre chinês, recebeu um professor de universidade que veio indagar a respeito do Zen. Nan-in serviu chá. Encheu a xícara do visitante e continuou derramando.

O professor observou a enchente até que não pode mais se conter.
- Mestre! Ela já está cheia. Não cabe mais nada!
- Como esta xícara, você está cheio de opiniões e especulações. Como posso lhe mostrar o Zen a menos que você esvazie a sua mente? - disse Nan-in.


Esta historinha nos faz lembrar se a cada novo planejamento ou treinamento, seja em que área for, não estamos com as cabeças cheias de certezas, de verdades, mas não damos espaço para novas aquisições. O mundo está girando a uma velocidade mais que incrível ajudado pelo meios de comunicação e com certeza o treino ou planejamento anterior terá que ser acrescido de situações, novidades, invenções, participações.
Ocorrências mundiais e locais devem ser incluídas nos planos de aulas de qualquer matéria e de treinamentos


Seguem duas estratégias que podem servir em salas de aulas (já foram bem realizadas e bem sucedidas)


1a. ESTRATÉGIA - DINÂMICA DE AULA (CURSO, TREINAMENTO)
Algo aconteceu e está afetando ao mundo inteiro. Por exemplo a tragédia do Haiti ou mesmo a de Angra (janeiro de 2010), mas sempre estão ocorrendo situações novas.

Dividir a classe em grupos, não pelas panelinhas pré-formadas(em breve falaremos em formação de grupos). Sugerir quem gostaria de poder atuar de alguma forma para que haja soluções frente o acontecido. Identificar áreas de intervenção como reconstrução da saúde, das moradias, auxílio perante perdas humanas ou materiais, controle de necessidades econômicas etc. Os participantes (este trabalho já foi realizado com alunos desde 7a. e 8a. séries e universitários) se incluem em grupos de áreas que lhes dizem mais respeito. (Isto é um bom treino para orientação profissional).

Com o auxilio do coordenador ou professor e com base na aprendizagem em questão se criam planos que possam fazer com que se aprenda, reflita-se sobre acontecimentos e se proponha uma intervenção (ação pessoal). Mesmo que seja para efeito aprendizagem e treino, em algum lugar isto tem que ser feito e os habitantes do mundo futuro começarão a ter uma visão mais focalizada e... aprendido desde a escola.


2a. ESTRATÉGIA - JORNAL DO DIA - Pede-se aos alunos de qualquer disciplina, ou aos professores e participantes de reuniões e treinamentos, que tragam o jornal do dia. Pode ser qual for, mas do dia. Jornais de ontem são para embrulhar lixo, forrar chão etc. Jornais do dia saem já pela madrugada. Jornais mesmo, não impressos de internet (um jornal é mais completo e ele e internet são parceiros). É bom que alguns jornais sejam trazidos por quem organiza a atividade, sempre há quem esqueça.

Cada um dá uma lida geral por manchetes e títulos de pequenos artigos e verifica o que lhe interessa mais. Pode eleger dois ou três assuntos. Agrupam-se por temas no quadro e se formam grupos de participantes em função dos temas. A partir disto se conhecerá melhor sobre os mesmos, serão aprofundados e pesquisados e depois avaliados e feitas conclusões com o que se estudou e trabalhou.


Professores de Matemática e outras áreas, dirão que para eles estas estratégias são difíceis ou impossíveis, mas o que mais vemos são noticias acompanhadas de números. Números podem ser interpretados, talvez até propostos para serem reajustados. Outras matérias tambem não tem desculpas. Física tem tudo a ver. História, Geografia, Sociologia, Filosofia!!! Pelo menos de vez em quando uma atitude destas em inicio de trabalho ou durante os mesmos fazem efeito e chegamos em outra historinha chinesa.


- Mestre, existe uma palavra capaz de dizer o que pode haver de melhor entre duas ou mais pessoas?

E Confúcio respondeu:

- Se houver, esta palavra será RECIPROCIDADE.

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - FORMANDO GRUPOS OU SUBGRUPOS RAPIDAMENTE -

Esta postagem foi feita incialmente pelo blog MARIA DOBRADURA em 7 de fevereiro de 2010

FORMANDO SUBGRUPOS PARA TRABALHOS
 OU ESTUDOS MAIS COMPLEXOS -

A instrução dada a alunos ou treinandos "formem grupos" é muito ruim. Em geral vão se formar com grupos de amigos (panelinhas), isolando colegas, pior quando querem se juntar aos melhores alunos da classe, excluirão pessoas ou já sabem que querem ficar em grupos que não fazer nada etc.
O ideal são grupos que de misto possam se tornar melhores, mais complexos, mais produtivos. Melhor ainda quando novas pessoas conhecem-se, descobrem-se e estes novos relacionamentos valem a pena para todos, formam novas amizades e novas possibilidades de enriquecimento pessoal.



Uma observação -
Há alguns anos atrás uma brilhante aluna de 6a. serie dizia:
- quando o professor manda formar grupos, só se ouve o meu nome na classe, mas vai na hora do recreio, ver quem é que está comigo.
Portanto, quando pedir que se formem grupos relâmpagos (no momento e sem uma preparação prévia ao momento da aula pelo professor) tentar manter o equilibrio para os diferenciais que se procura alcançar ou evitar. O quesito surpresa na formação dos grupos pode render a tal da chiadeira, mas com o tempo provoca a expectativa. As sugestões seguintes são para grupos expressos e para que não tenham que se locomover demasiadamente, carregar cadeiras e atrasar o tempo da aula.

-sugestão a - grupos de 3 a 5 pessoas formados pelos números contíguos da chamada.
-sugestão b - grupos formados por 3 ou 4 alunos que se assentem próximos (em fileiras verticais, horizontais, num triângulo ou quadrado). Pensar que normalmente os amigos podem estar sentados próximos, se não há demarcação de lugares.
- sugestão c - formar grupo com aniversariantes de alguns meses. Sobrando pessoas em grupos ou faltando, juntam-se meses ou subdividem-se os meses. Nesta variação por signos zoodiacais, horóscopo chines (mais dificil todos saberem). Tudo isto pode criar um momento de descontração, alegria e menos chiadeira. Se for o caso - não despertem para isto - alertem para a seriedade de mentir sobre dados de si próprio.
- sugestão d - o professor inventa - sugestão d - o professor inventa e troca ideias com outros, aqui com o blog tambem.
- sugestão e - para forçar um pouco o raciocínio pede-se que os números pares entre 1 a 10 reunam-se num canto específico, os ímpares entre 1 e 10 em outro canto, os pares entre 11 e 20 e assim por diante. Achamos, em determinados casos, que 5 pode ser um número alto para subgrupos, querendo grupos de 3 ou quatro o professor estipula o raciocínio de emergência. Isto é bom para todos os professores, mas os de Matemática podem descobrir algo que lhes interessa para raciocínio rápido como números primos, progressões geométricas etc.



ESTE ASSUNTO CONTINUAMENTE SERÁ ACRESCENTADO DE DADOS, principalmente pelos atendimentos à sugestão d.

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - QUEM SOU EU E QUEM É O OUTRO NUMA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM -

Este tema foi postado inicialmente pelo blog MARIA DOBRADURA em 14 de janeiro de 2010

QUEM SOU EU E QUEM É O OUTRO NUMA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Quando chegamos num lugar seja para dar (dar de doar não é um bom termo, mas é mais popular do que oferecer, propiciar, postergar ou qualquer outra coisa) uma aula ou treinamento temos que saber quem somos nós naquele exato momento e quem são aqueles que estão lá para receber nossa "oferta".

Achamos um termo - nem dar, nem receber aulas ou treinamentos, mas fazer acontecer. Então, reformulando, quando chegamos num lugar para FAZER ACONTECER uma aprendizagem temos que saber quem está lá. As relações numa aprendizagem são dinâmicas. A velha historia de exposição de conhecimentos que os receptáculos mentais devem captar não funciona muito bem. Fazer acontecer é provocativo. Então temos que saber como provocar e a quem.
Certa vez num grande colégio, na 5a. série entrou um menino do, na época, popularíssimo programa infantil do Balão Mágico. A orientadora destas turmas estava intrigada porque os alunos do colégio até os pequenos assim que podiam, nos primeiros dias de aula, corriam para a porta da classe do menino. Perguntou para os colegas e quando ouviu dizer que era um aluno de tal grupo musical respondeu que não conhecia, pois não assistia novelas (!).
Assim ficava meio difícil entender porques de alunos. Não que ela devesse saber em detalhes e íntegra, mas sem saber o que acontece no mundo ao redor de determinadas pessoas fica difícil a melhor e maior comunicação.

Pode ser difícil para algumas pessoas memorizar nomes, mas existem crachás e recursos de memórias que podem ajudar. Nestes, tentar ligar o nome a uma caracteristicas, um fato, uma história. Mas o velho e bom crachá, legível vai formando esta memória. Ah! esforço também é um santo remédio para memória.

Também para conhecer, pode-se iniciar a proposta da aula ou curso, levantando determinado ponto do conteúdo, descobrir quem está familiarizado com aquilo, quem ama, odeia ou nem tanto aquele assunto ou situação. Isto vai despertando motivações, estimulações, concretizando um conhecimento pessoal melhor e integrado aos objetivos daquele momento. Funciona como preparando uma receita ir juntando ingredientes e preparando instrumentos, aparelhos, deixar a massa levedar. Não é perda de tempo, é ganho em qualidade.

É comum professores dizerem que não têm tempo para isto. Quando inserirem técnicas deste tipo em si mesmo e nas suas aulas verificarão o quanto ganham em dinâmica positiva de ensino e consequente aprendizagem. E não perdem , mas ganham tempo e qualidade.

Quantos alunos detestam matérias porque não vêem a menor utilidade nas mesmas? Quantos professores no primeiro dia de aula de física, química, biologia, português, matemática colocam o valor destas aprendizagens no dia-a-dia, no mundo, na vida?


E saber as experiências e conhecimentos (parcos ou não) que muitos ou até poucos já tem do assunto?
Conhecer a clientela, melhor ainda através das propostas comuns é necessario para se vender o peixe e pelo melhor valor.
Ouçam pequenas historias que têm a contar. Há quem dirá que eles vão querer ficar matando a aula, desviando assunto. Para se vender o peixe também é necessário outro chavão o de ter o tal jogo de cintura.
Agora se um professor, não sabe vender o peixe, não tem jogo de cintura e acha que o outro apenas tem obrigação de aceitar o seu estilo de trabalho, o que ele - o professor, instrutor, treinador - está fazendo lá?