terça-feira, 13 de julho de 2010

DINAMISMO EM AULAS E TREINAMENTOS - QUEM SOU EU E QUEM É O OUTRO NUMA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM -

Este tema foi postado inicialmente pelo blog MARIA DOBRADURA em 14 de janeiro de 2010

QUEM SOU EU E QUEM É O OUTRO NUMA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Quando chegamos num lugar seja para dar (dar de doar não é um bom termo, mas é mais popular do que oferecer, propiciar, postergar ou qualquer outra coisa) uma aula ou treinamento temos que saber quem somos nós naquele exato momento e quem são aqueles que estão lá para receber nossa "oferta".

Achamos um termo - nem dar, nem receber aulas ou treinamentos, mas fazer acontecer. Então, reformulando, quando chegamos num lugar para FAZER ACONTECER uma aprendizagem temos que saber quem está lá. As relações numa aprendizagem são dinâmicas. A velha historia de exposição de conhecimentos que os receptáculos mentais devem captar não funciona muito bem. Fazer acontecer é provocativo. Então temos que saber como provocar e a quem.
Certa vez num grande colégio, na 5a. série entrou um menino do, na época, popularíssimo programa infantil do Balão Mágico. A orientadora destas turmas estava intrigada porque os alunos do colégio até os pequenos assim que podiam, nos primeiros dias de aula, corriam para a porta da classe do menino. Perguntou para os colegas e quando ouviu dizer que era um aluno de tal grupo musical respondeu que não conhecia, pois não assistia novelas (!).
Assim ficava meio difícil entender porques de alunos. Não que ela devesse saber em detalhes e íntegra, mas sem saber o que acontece no mundo ao redor de determinadas pessoas fica difícil a melhor e maior comunicação.

Pode ser difícil para algumas pessoas memorizar nomes, mas existem crachás e recursos de memórias que podem ajudar. Nestes, tentar ligar o nome a uma caracteristicas, um fato, uma história. Mas o velho e bom crachá, legível vai formando esta memória. Ah! esforço também é um santo remédio para memória.

Também para conhecer, pode-se iniciar a proposta da aula ou curso, levantando determinado ponto do conteúdo, descobrir quem está familiarizado com aquilo, quem ama, odeia ou nem tanto aquele assunto ou situação. Isto vai despertando motivações, estimulações, concretizando um conhecimento pessoal melhor e integrado aos objetivos daquele momento. Funciona como preparando uma receita ir juntando ingredientes e preparando instrumentos, aparelhos, deixar a massa levedar. Não é perda de tempo, é ganho em qualidade.

É comum professores dizerem que não têm tempo para isto. Quando inserirem técnicas deste tipo em si mesmo e nas suas aulas verificarão o quanto ganham em dinâmica positiva de ensino e consequente aprendizagem. E não perdem , mas ganham tempo e qualidade.

Quantos alunos detestam matérias porque não vêem a menor utilidade nas mesmas? Quantos professores no primeiro dia de aula de física, química, biologia, português, matemática colocam o valor destas aprendizagens no dia-a-dia, no mundo, na vida?


E saber as experiências e conhecimentos (parcos ou não) que muitos ou até poucos já tem do assunto?
Conhecer a clientela, melhor ainda através das propostas comuns é necessario para se vender o peixe e pelo melhor valor.
Ouçam pequenas historias que têm a contar. Há quem dirá que eles vão querer ficar matando a aula, desviando assunto. Para se vender o peixe também é necessário outro chavão o de ter o tal jogo de cintura.
Agora se um professor, não sabe vender o peixe, não tem jogo de cintura e acha que o outro apenas tem obrigação de aceitar o seu estilo de trabalho, o que ele - o professor, instrutor, treinador - está fazendo lá?

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