segunda-feira, 12 de julho de 2010

UMA HISTORIA EM TRES CAPÍTULOS - FIVE O'CLOCK TEA - CHÁ COM MÃES DE FAMOSOS

1o. capítulo



CHÁ DAS CINCO OM CONVIDADA ESPECIAL (CE)


Lady Jenny Churchill desligou o telefone. Telefonara para todas marcando o chá para a semana seguinte. Todas confirmaram e até esperavam pela oportunidade.
Do outro lado da linha a CE (convidada especial) estava surpresa. Nem imaginava porque a mãe do Winston Churchill, o qual ela só conhecia de livros de escola, de filmes de guerra resolvera convidá-la para um chá das cinco. Logo ela acostumada a qualquer café de shopping, da cassa de amigas, de sua propria cozinha e sem o'clock nenhum de regra.
Chegou o dia. Não poderia se atrasar por causa da tradicional pontualidade britânica de lady Jenny.
Quando tocou a campainha foi recebida pelo mordomo e vendo quem já estava por lá, ficou mais surpresa, com o que ela estaria fazendo lá. Só podia ser piada. Só poderia estar sonhando.
Estavam em volta da mesa Lady Jenny, Amalie Freud, Pauline K. Einstein, a simpaticíssima Signora Maria Anna Roncalli e Maria Picasso.
Ela não foi a última a chegar. Em seguida chegou uma mulher de traços magros, angulosos, com rosto que parecia esculpido em pedra, tamanha a expressão de decisão e fortaleza, mas que ao sorrir transmitia tanta acolhida que se ficava em dúvida se o sorriso já não era uma abraço.
Era a senhora Dranafili Bernai Bojaxhiu, albanesa de nascimento, mãe de Agnes, a Teresa de Calcutá.
As poucos CE ( a convidade especial) foi se sentindo mais à vontade, se permitindo a desfrutar de tais companhias de mãe de famosos.
Lady Jenny disse que estavam lá para falarem sobre seus filhos, que para elas eram eternas crianças, mesmo que parecessem com velhinhos nas fotos.
Pauline e Amalie já se conheciam atrávés de seus filhos e da lingua alemã que parecia torná-las mais íntimas.
Maria Anna Roncalli, direta como uma boa italiana, logo entrou na conversa dizendo que ela era mãe de Ângelo Giuseppe Roncalli. As outras continuavam olhando-a e ela explicou que era João XXIII. Achava estranho chamá-lo de João XXIII, pois ela não tinha vinte e dois filhos João antes dele.
Falando chegaram a um assunto preferido de mães - ESCOLA.
Lady Jenny, quem puxou o assunto, disse que Winston não gostava mesmo de escola. Frequentava-as contrariado e demorou tres seleções para ingressar na escola militar o que fez com que seu pai o achasse bem pouco inteligente.
CE ainda pensou no grande estrategista da 2a. guerra mundial.
Maria Picasso disse que Pablo só gostava mesmo de desenhar e pintar e não gostava de professores medíocres. (Pensou a CE - e quem gosta?) Pablo era sofrível em leitura, escrita e matemática, nem do ambiente ele gostava.
Diziam que Pablo tinha personalidade forte (dominadora) e a CE pensou que ele saíra à sua mãe.
- Sabem qual foi a primeira palavra que Pablo disse? Nem mamá, nem mamacita. Ele disse piz (lapis) e era com isto que ele se comunicava, sempre desenhando.
Pauline Einstein disse que Albert sempre fora curioso e queria aprender, saber e tinha bons resultados na escola. Ela disse que a confusão de se espalhar por aí que ele era mau aluno foi porque ele não passou na seleção para a Escola Técnica de Zurich em 1985, o que ela acreditava que fora por falta de embasamento escolar. Mas frequentou uma instituição em Aarau no qual ele foi feliz, pois os professores não eram autoritários e lhe possibilitavam o que ele mais gostava: descobrir.
Pauline ainda disse que Albert era muito brincalhão e calmo. Mas parou para pensar e concluiu:
- A não ser na vez que ficou nervoso, quando tinha 5 anos e jogou uma cadeira numa professora que lhe dava aula em casa.
- Imaginou Pauline, nossos filhos na mesma escola? - falou Maria Picasso. E riram de preocupação aliviada, pois felizmente era apenas hipótese.
Dranafile Bojaxhiu disse que sua filha não teve problemas de desamor com escola, pois gostava de aprender e sempre se preocupou em ensinar às crianças, lhe bastando para isto um chão de poeira e uma pedra.
- Ela sentia que a miséria a desafiava tanto, mas tanto, que a tanta provoação ela reagia diante do mínimo e do nada com criatividade, amor, humor, esperança, consolo.
Para todas o silencio do momento foi significativo, pois pensaram no trabalho de Teresa de Calcutá.
Encerraram o asssunto quando apareceu outra mãe sem problemas. Amalie Freud. Sigmund jamais se queixou e a familia respeitava totalmente seus planos e ambiente de estudos em casa, ninguem o aborrecendo.
CE pensou se seu filho precisaria de um local especial para estudar. Chegou á conclusão de que no caso dele não era bem assim.
- Parece que nossos bambini se muito, pouco ou nada gostavam da escola naõ fez muita diferença. O meu Ângelo, o João, tambem não era apassionato pela escola. O importante foi que todos gostavam de saber, da sabedoria com sabor, com gosto de quero mais e mais. Por isso pareciam estar de bem com a vida... E o humor de seus bambini como era? O Ângelo, o João era bem humorado, brincalhão, espirituoso...
Todas, embora naquele ambiente educadíssimo, falaram juntas. Era o entusiasmo de falar nos filhos e nas "gracinhas" que cometeram por aí, principalmente depois de grandes.
CE viu que aos poucos elas se acalmaram e decidiram contar uma de cada vez essas preciosidades.
- Continua amanhã -
Antes de passar para o próximo capítulo que será postado amanhã uma frase de espera
"E por quê?
Que é que voces têm contra o riso?

Será que, mesmo rindo, não se pode ser sério?" (Leassing)

Nenhum comentário:

Postar um comentário